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Vice-presidente da CBT, Eduardo Gordilho destaca foco nos juvenis como primeiras medidas para crescimento no Beach Tennis

Eduardo Gordilho em Brasília (Foto: Marcello Zambrana/DGW)
Eduardo Gordilho em Brasília (Foto: Marcello Zambrana/DGW)

Por Fabrizio Gallas

Um dos grandes nomes do país no tênis, levando Gustavo Kuerten a uma batalha na final de torneio juvenil na Bahia em 1993 na categoria 16 anos, presidente da Federação Bahiana De Tênis por vários anos, Eduardo Gordilho, o Duda, assumiu em março o cargo de vice-presidente da Confederação Brasileira de Tênis (CBT) com a missão não só de dar ênfase ao tênis, aos cadeirantes, mas alavancar o Beach Tennis.

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Duda começou a praticar o esporte socialmente anos atrás e cada dia mais tomou gosto, foi dono de uma arena em Salvador e hoje é pai de atleta, Rafael, que joga o circuito nacional na categoria Sub 14.

Nos três primeiros meses à frente da CBT, o trabalho começou fazendo ajustes com foco na base: “Por conta dessa proximidade me foi delegada essa função. Tem muita coisa para se ajustar, o Beach Tennis é um esporte novo. As demandas de quatro anos atrás hoje já são outras. Tem muita coisa para melhorar, para aprimorar”, disse Duda, que contou as primeiras medidas como vice da entidade máxima do tênis brasileiro ao lado de Aristides Barcellos e do presidente Alexandre Farias, assim como o coordenador nacional de Beach Tennis da entenidade, Jeferson Pinto: “Nosso foco inicial foi o infantojuvenil. Por ser treinador de quadra, eu achava essencial a oficialização de uma comissão técnica fixa junto com o Marcus Ferreira que é o capitão juvenil. Agregamos mais um treinador e, hoje, temos o Andrei Ludwig, o Jair Amintas, Túlio Pimenta e a Aninha, liderados pelo Marcus. Todos eles hoje estarão em cada etapa acompanhando os atletas in-loco, assim como também nos mundiais. Essa é uma das medidas.”

Outra medida foi o ajuste no regulamento de olho para a convocação do Pan-Americano que ocorre em setembro: “Demos uma ajustada no regulamento junto com o Marcus. Colocamos os critérios de convocação para o Pan-Americano. Hoje em dia todo pai de atleta sabe quais os critérios para ser convocado. E o Pan está confirmado para Caraguatatuba (SP) este ano.”

“Eu vejo o Beach Tennis bem forte em todos os estados. Muitas arenas e clubes estão dando uma atenção maior ao juvenil. Já vejo centros de treinamentos focados na metodologia para os jovens atletas. E isso é que dá sustentação para o crescimento do esporte. E conversei com o Iain (Smith, Head de Beach Tennis da ITF) que o Brasil precisa ter um papel de liderança com outros países como ajuda para tornar o esporte cada vez maior”, destaca.

Duda esteve no final de semana no Sand Series Classic de Brasília, onde conversou com os grandes nomes do esporte nacional e também com Iain Smith, Head de Beach Tennis da ITF, a Federação Internacional de Tênis, de olho em atender as demandas também no profissional.

“O Brasil hoje é o centro do Beach Tennis no mundo. Estou conhecendo um pouquinho mais o Vini Font (presidente do conselho de jogadores da ITF), tive a oportunidade de conhecer o Iain da ITF. Estou buscando ouvir primeiro, entender as demandas, ver o que está se passando. São pequenos ajustes. Já conversei bastante com o Mingozzi (capitão do Brasil na Copa do Mundo). É seguir buscando o crescimento do esporte. Sempre tentando manter um equilíbrio entre instituição, organizador de evento e atleta.”

A partir de 2026, o Campeonato Mundial pode mudar de sede e até sair da Itália, uma vez que este ano se encerra o contrato com Cesenático. A ITF aguarda novas propostas e em breve passará a recebê-las. A ideia é que o Mundial não venha para o Brasil, uma vez que já temos a Copa do Mundo, três Sand Series, a maioria dos BT 400 e o Sand Series Finals, mas Duda deixa as portas abertas: “A CBT sempre estará à disposição da ITF, que precisa ter sim um olhar global. Mas sabemos que a CBT dará qualquer tipo de apoio ao que a ITF precisar”, finaliza.

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